Marinheiro acusado de estupro vai para a papuda

Homem compartilhava vídeos e filmava crianças em banheiros públicos, aponta investigação

O piloto de barco suspeito de abusar de duas crianças armazenava mais de quatro mil arquivos de pornografia infantil no celular, segundo a Polícia Civil. Jacson dos Anjos de Oliveira, de 22 anos, foi preso, em Brasília, após a família de uma criança, de 4 anos, denunciar o abuso.

Uma família de Minas Gerais também fez uma denúncia contra ele. Segundo a perícia da Polícia Civil do Distrito Federal, o piloto de barco compartilhava os vídeos com outras pessoas. Que também estão sendo investigadas. Além disso, o homem é suspeito de filmar crianças em banheiros públicos.

O marinheiro de convés (com habilitação aquaviário), trabalhava no barco de passeio de turismo Rent MeVI (na foto em destaque) no Pontão do Lago Sul, sem cadastro para operar no local. Ele foi preso em flagrante, pela polícia civil no dia 19 de março, quando retornava de um outro passeio. As investigações estão sob a responsabilidade do delegado Maurício Caseiro Iacozzilli e sua equipe, da 10ª Delegacia de Polícia do Lago Sul. Localizada em uma região nobre da capital federal.

Nesta quarta-feira (19), a Justiça do DF converteu em preventiva a prisão de Jacson. Com a decisão, o homem será transferido da carceragem da Polícia Civil para a Papuda. Ele vai responder por estupro de vulnerável e por armazenar, divulgar e produzir pornografia infantil. Se condenado o acusado poderá pegar mais de 20 anos de prisão.

Casos


Jacson dos Anjos de Oliveira está preso desde o dia 19 de março, quando a família de um menino de 4 anos denunciou que ele havia abusado sexualmente da criança durante um passeio de barco, no Lago Paranoá, em Brasília.
De acordo com os relatos da família, o abuso teria acontecido quando o menino pediu para pilotar o barco e ficou sentado no colo do piloto.
A família só descobriu a situação quando chegou em casa, após o menino contar para a mãe e a avó que estava com dor nas partes íntimas. Como no passeio a família fez vários vídeos e fotos, a mãe resolveu registrar um boletim de ocorrência.
Depois da divulgação do caso, outra família procurou a polícia e para fazer outra denúncia de abuso infantil, em janeiro deste ano. A família diz que não havia registrado ocorrência, mas que, após a repercussão do caso, decidiu fazer o registro.

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